As vezes o tempo parece
parar para ver as lágrimas caírem
A neblina sendo
arrastada pelo vento e se chocando na pele gelada
Os pensamentos voando e
um gosto amargo na boca
É como se tudo à sua
volta não passasse de mentira
De um jogo de
mentirinha...
Não há melodias por
entre as folhas
E o silêncio que
acalma, pode enlouquecer
Existem algumas
histórias, memórias sendo queimadas
E um coração que está
perdendo seu calor
Existem portas sendo
fechadas, sorrisos sendo apagados
No meio de tudo isso
ainda há algumas pessoas
Que tentam inutilmente
impedir todo esse caos.
Há lágrimas nos olhos
delas, talvez até verdadeiras
Mas há também uma
grande decepção à ser esquecida
Ele abraça as sombras
e cai na escuridão
Vendo para que lado se
move, mesmo sem se mexer
Ele permanece com os
olhos abertos até que as trevas os cubram totalmente
E cai em sono profundo,
durante anos ou até mais
Talvez esperando ser
acordado, ou talvez para dormir para sempre
Esquecendo todo seu
passado, sua história, suas mágoas
Até que um dia, quem
sabe um dia, esqueça até o próprio nome
E diziam os anjos e os
demônios para dormir...